ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS!
Farenheit 451 é um filme produzido em 1966 pelo diretor francês François Truffaut e o enredo se passa num futuro hipotético, quando as pessoas nem podem imaginar que as casas eram suscetíveis a pegar fogo e os bombeiros serviam para apagá-lo.
Neste momento, viver-se-ia num regime totalitário em que só teria futuro quem obedecesse a todas as regras:
— O que faz nas horas de folga, Montag?
— Muita coisa... corto a grama...
— E se fosse proibido?
— Ficaria olhando crescer, senhor.
— Você tem futuro.
Nesse futuro criado pelo escritor Ray Bradbury, num romance homônimo, os livros seriam proibidos e as pessoas que liam-nos eram castigadas e por vezes mortas. Quem guardava livros em casa era denunciado e os mesmos eram queimados pelos bombeiros, dos quais a personagem Montag é um exemplo. O nome do filme, é uma referência à temperatura de decomposição dos livros.
Nesse futuro criado pelo escritor Ray Bradbury, num romance homônimo, os livros seriam proibidos e as pessoas que liam-nos eram castigadas e por vezes mortas. Quem guardava livros em casa era denunciado e os mesmos eram queimados pelos bombeiros, dos quais a personagem Montag é um exemplo. O nome do filme, é uma referência à temperatura de decomposição dos livros.
Após conhecer Clarisse, no entanto, uma professora e leitora assídua, ele lê seu primeiro livro (David Coperfield, de Charles Dickens) e passa a levar para casa os livros que deveria queimar. A mudança de comportamento de Montag é explícita. No entanto, sua esposa conformista descobre os livros em casa e denuncia-o. Sua morte é forjada pelos bombeiros e ele vai ao encontro de Clarisse na Terra dos homens-livro, uma espécie de aldeia em que cada pessoa memoriza e destrói um livro para poder publicá-lo no futuro.
Muitos provavelmente não gostarão do filme, dado suas imagens e produção tosca (revolucionária para a época) mas a moral do filme vale muito a pena. Pergunto-me como só fui descobri-lo há tão pouco tempo.... E me pergunto: que livro eu seria?
Muito boa sua postagem.
ResponderExcluirVim para deixar registrado aqui também, a coincidência que encontrei no texto escrito por Jorge Coli na contracapa do livro “A literatura em perigo” de Tzvetan Todorov, em que faz uma analogia muito interessante com o filme “Fahrenheit 451” de Truffaut, a respeito do amor aos livros e o direito ao prazer da leitura.
Tenho o livro, é muito bom. Não vi o fime, mas agora fiquei curiosa.
ResponderExcluirAbraços,
Janete.