Pessoal,
Farei uma pausa no blog por uns tempos. Minha mãe está no hospital precisando de mim!
Espero-os em momento melhor!
Angelis
Sérgio Fantini - Graciosa
Há um dia
A relação ars e ingenium corresponde ao reconhecimento de uma capacidade de
inventar, de ficcionar, a par da necessária mestria técnica e do respeito das
regras que ela implica. Trata-se de pensar até que ponto a arte é exclusivamente
imitação ou também invenção e até que ponto estas se opõem ou completam.
O que é o realismo para o teórico de arte? É uma corrente artística que propôs
como seu objetivo reproduzir a realidade o mais fielmente possível e que aspira
ao máximo de verossimilhança. (... ) E já se evidencia a ambigüidade: 1 –
trata-se de uma aspiração, uma tendência, isto é, chama-se realista a obra cujo
autor em causa propõe como verossímil (significação A). 2 – Chama-se realista a
obra que é percebida por quem a julga como verossímil (significação B)
Já percebeu quantas vezes por dia você é obrigado a fazer coisas de que não gosta e como seria bom se pudesse simplesmente deixar de fazê-las. Infelizmente as coisas não são assim para nós. Diariamente somos obrigados a vestir determinado tipo de roupa, a comer determinado tipo de comida, a levantar cedo quando a cama nos chama etc. São nossas obrigações e muitas vezes nós as cumprimos sem questionamentos.
Eu até vou a um bar, tomo uma cerveja ou um vinho, como uma pizza, mas não sou muito de balada não!Neste momento vale, inclusive, torcer para que o novo presidente dos Estados Unidos seja um pouco mais humano e inteligente!
Na última semana, a rede Globo me proporcionou uma ótima surpresa. Sabe, não sou uma adepta do carnaval, destas que fazem festa durante uma semana, pelo contrário. Mas este ano eu vou assistir (pela TV é claro) a pelo menos um desfile: o da Mocidade Independente de Padre Miguel.
Os dois escritores têm uma vasta obra. Machado de Assis foi o único brasileiro citado pelo americano Harold Bloom em “O Gênio”, que escolheu apenas os melhores escritores, além de ser considerado pelo crítico como o melhor escritor afro-descendente de toda a literatura universal. Sua obra já está em domínio público, o que significa que podemos ler a versão digital de seus livros gratuitamente. A exposição sobre o autor ainda está no Museu da Língua Portuguesa.
Guimarães Rosa foi o autor que inaugurou o Museu e escreveu uma das obras eu(Eu sei que não sou nenhum Harold Bloom!) considero uma das mais importantes da história da literatura, e acho que quem já leu concorda comigo: “Grande sertão: veredas” é tão regional e tão universal que me deixa confusa, toca tão fundo na alma que emociona. Esse é um daqueles calhamaços (são mais de 500 páginas) de papel que devoramos, sem medo, sem culpa e sem preguiça!
Quase diariamente, ouvimos falar sobre os abalos que a crise mundial está causando no ramo cultural. Igualmente, vemos, por parte de nossos governantes, uma atitude de negação, como se o Brasil não estivesse inserido nessa crise. Não está mesmo?
De presente, um elefante. Alguém já pensou nisso? Pois no século XVI, o rei D. João III resolveu presentear o arquiduque de Áustria, Maximiliano II com o elefante Salomão. Presente de grego? Não. Presente de português. Para chegar ao seu destino, Salomão teve de percorrer com suas próprias pernas toda a viagem de Portugal a Áustria. Este é o fato em que se baseia o mais novo romance de José Saramago: “A viagem do elefante” .
Bem, meu nome é Angelis, sou graduada em Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente, trabalho como bolsista egressa num projeto de extensão da UEPG chamado "Literatura e Cinema na Formação Humana", em que fazemos ações de mobilização e incentivo à leitura de obras literárias e cinematográficas, além de proporcionar apoio aos estudantes de licenciaturas e professores da rede pública.